quarta-feira, 28 de outubro de 2015

RIO BRANCO NO INÍCIO DO SÉCULO PASSADO JOGAVA COM UNIFORME IMPORTADO DA ALEMANHA

Numa publicação do Cinquentenário - revista O Itiberê de novembro de 1963 - que falava da comemoração do Cinquentenário do Rio Branco Sport Club, de Paranaguá, quando o Dr. Antonio José de Santana Lobo Netto, ex-presidente e Conselheiro do Clube, e que fazia o discurso relativo à data, em seu pronunciamento ele dizia: - Na primeira apresentação do Leão diante do América, de Curitiba e vencido pelo alvi rubro por 2 a 1, na inauguração de um Campo de futebol que se situava no Campo Grande, onde hoje está localizado em frente à Santa Casa de Misericórdia de Paranaguá - hoje a Biblioteca Mário Lobo - o jogo foi realizado em campo aberto. Muitos os que colaboraram para esta primeira conquista, dois entretanto, considerados de destaque especial: José Fonseca Lobo, o Zezito, que doou as madeiras necessárias ao cercado e às bancadas, e o Dr. Caetano Munhoz da Rocha (Prefeito na época e Governador do estado mais tarde), que obteve o transporte gratuíto do material junto à Estrada de Ferro. Nessa oportunidade, fala a publicação com referência ao discurso de Antonio José Lobo Netto, o Rio Branco utilizava camisas de lã, de listras vermelhas e brancas, importadas da Alemanha, mangas compridas e golas, calções compridos brancos, aos tornozelos e o time que começou o jogo formou com Oliveira, Nene e Paulo; Ferro, Lucílio e Hugo - Luiz, José, Mathias, Beco e Nagibe. Como convidado especial para assistir este jogo o grande esportista do futebol brasileiro: Belfort Duarte, o verdadeiro implantador do futebol no Brasil.

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